Foto: José Medeiros - Fotos da Terra
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A oncologista Luci Ishii, em palestra na OAB/MT no lançamento da campanha "Outubro Rosa", estimulou as mulheres, homens, parentes de pacientes com câncer e voluntários a denunciarem o não cumprimento da Lei nº 12.732/2012, que garante o direito de começar o tratamento pelo Sistema Único de Saúde em, no máximo, 60 dias após o diagnóstico. |
A médica foi convidada pela Seccional e a Comissão de Direito da Mulher, Escola Superior de Advocacia (ESA/MT) e Caixa de Assistência dos Advogados (CAA/MT) a falar sobre o câncer de mama no último dia 13 de outubro, diante da sua larga experiência à frente da Associação Brasiliense de Apoio ao Paciente com Câncer - ABAC-LUZ, que oferece atendimento gratuito aos pacientes carentes, oficinas de perucas e lenços e orientação jurídica em Brasília.
Como denunciar
A Federação Brasileira das Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama) idealizou uma campanha para que as pessoas contem suas histórias no site www.otempocorrecontra.com e esses relatos sejam levados ao Ministério Público a título de denúncia. “Nosso objetivo é gerar uma ação civil pública para fazer a lei acontecer. Assim o folder tem o formato de um megafone para que os denunciantes tenham voz e exijam seus direitos. Denunciem à Femama”, pontuou a médica.
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Luci Ishii explicou que o câncer de mama tem uma evolução muito rápida e pode levar a paciente à morte em pouco tempo, sendo considerado o tipo que mais mata no Brasil. “Um em cada dez pacientes mulheres vêm a óbito. Importante alertar também que os homens também podem ter câncer de mama, já que possuem glândula mamária. Estou com três pacientes atualmente, sendo que dois deles não têm histórico de câncer de mama na família, nem entre as mulheres”, observou.
Para estimular a prevenção, a oncologista explicou que 80% dos casos foram descobertos pelos próprios pacientes, daí a importância do autoexame. No site do MT Mamma, parceiro da CDM, há orientações a respeito.
Confira aqui.
Fotos: José Medeiros - Fotos da Terra
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